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Operação federal derruba anúncios ilegais de bebidas e expõe risco à saúde dos baianos

Governo retira do ar mais de R$ 1 milhão em propagandas clandestinas de whiskys de luxo com indícios de falsificação

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Uma operação conjunta dos ministérios da Agricultura e da Justiça colocou em xeque um esquema de comércio eletrônico irregular de bebidas alcoólicas importadas no Brasil. A ação, chamada Ronda Agro Ciber II, retirou do ar mais de R$ 1 milhão em anúncios ilegais, muitos oferecendo whiskys de alto padrão sem autorização legal ou até mesmo falsificados.

Com tradição cultural no consumo de bebidas e intensa atividade comercial em festas populares e pontos turísticos, a Bahia também está exposta a esse tipo de ameaça silenciosa — que vai além da ilegalidade: representa risco real à saúde pública.

Produtos sem controle podem conter substâncias tóxicas

A operação identificou mais de 70 marcas diferentes com irregularidades graves: produtos sem registro de importação no Ministério da Agricultura, ausência de rastreabilidade, e em alguns casos, conteúdo adulterado com substâncias como metanol — potencialmente tóxico.

As autoridades alertam para falsificações com rótulos originais, reutilização de garrafas e propagandas enganosas nas redes sociais e marketplaces. Tudo isso compromete a confiança do consumidor baiano, que muitas vezes não tem como distinguir um produto autêntico de um fraudado.

Concorrência desleal afeta empresas da Bahia

O comércio irregular de bebidas também prejudica bares, distribuidoras e empresas baianas que operam legalmente, além de causar evasão fiscal nos tributos como ICMS, IPI e Imposto de Importação. A fiscalização detectou ainda possível contrabando e comercialização em condições sanitárias precárias.

A ação contou com ferramentas do programa e-Monitora, que mapeia anúncios suspeitos na internet em tempo real. As plataformas digitais foram notificadas, e os anúncios, removidos imediatamente.

Próximos passos: punições à vista

O governo afirmou que agora parte para a identificação dos responsáveis e pode aplicar penalidades administrativas e criminais. O foco é proteger a saúde do consumidor, garantir a justiça fiscal e manter a integridade do mercado agropecuário.

Segundo as autoridades, novas etapas da fiscalização devem ocorrer nos próximos meses, com atenção especial a estados com forte circulação de bebidas — como a Bahia.


Tags: bebidas falsificadas, fiscalização agropecuária, whisky irregular, saúde pública, comércio eletrônico, Bahia 369

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